no choice...bobagens a parte, preciso parar.
Concentra-te Bianca e ouve os sussurros da vida indicando os caminhos iluminados, indicando as trilhas do amor.
Que cafonice!
Sem inspiração há meses....o que posso dizer? Que tenho conversado comigo feito mulher rotulada pela solteirice? Que tenho discutido sobre mim, sobre eles, sobre os desejos ou afinidades,ou medos? ... Que ridiculisse ( termo vide Bolt- super cão)!
Não estou acuada, nem triste, nervosa, pois sequer consigo sentir com clareza tal momento.
Já falei que odeio o final de ano? Natal, reveillon e tal....hunf =/
Mas sigo, preciso conscientizar o "no choice" e segui-lo.
O que é o "no choice"?
É a conclusão da reflexão mais cética e racional possivel, que determina quando algo não está em pauta para escolha.
E no momento todos são no choice, por critérios diferentes é claro, pois existe um abismo entre os alvos de estudo, mas não há como escolher, simplesmente merecem não eu, mas talvez outro quem.
Me dói o estômago, por que inclusive o "no choise" é uma escolha, capisci?
hahahah
Pois é, deixa passar essa loucura toda, e eu avançar na história, mas que Lorde Grenville não podia ter morrido, ah! isso não.
Abaixo a cinderela! Chata!
=))
28 de dezembro de 2009
4 de outubro de 2009
...The time has come again for me
And I'm feelin' the same way all over again
Feelin' the same way all over again
Singin' the same lines all over again
No matter how much I pretend
Another day that I can't find my head
My feet don't look like they're my own
I'll try and find the floor below to stand
And I hope I reach it once again
And I'm feelin' the same way...
So many times I wonder where I've gone
and how I found my way back in
I look around awhile for something lost
maybe I'll find it in the end
And I'm feelin' the same way...
hunf...=0 =) =p =/ =))
And I'm feelin' the same way all over again
Feelin' the same way all over again
Singin' the same lines all over again
No matter how much I pretend
Another day that I can't find my head
My feet don't look like they're my own
I'll try and find the floor below to stand
And I hope I reach it once again
And I'm feelin' the same way...
So many times I wonder where I've gone
and how I found my way back in
I look around awhile for something lost
maybe I'll find it in the end
And I'm feelin' the same way...
hunf...=0 =) =p =/ =))
18 de setembro de 2009
Peace
A tranquilidade que se tem ao eliminar certas pendências da vida não tem preço.
Ah! Floripa como te amo, minha bela ilha...
Que venha o verão!
Ah! Floripa como te amo, minha bela ilha...
Que venha o verão!
7 de setembro de 2009
Ricerca
Ando buscando qualquer conteúdo nas linhas lidas nesses últimos dias que possam tirar de mim o mal imposto por cinderela entre outras, e foi num livro de Patricia Rocha, que pude, antes mesmo de conclui-lo, ter uma prévia, embora já sabida, porém não enxergada devidamente como o é, de que as imposições feitas às mulheres são duras, e nos reduzem a insignificância.
A sociedade repleta de vestígios patriarcais, não nos permite optar, a não ser que a mulher esteja realmente disposta a enfrentar suas criticas.
E é nesse ponto que quero chegar, partindo do principio de que tal enfrentamento não me geraria frustrações ou medo, pelo simples fato de não me importar, e creio que somente através da dialética sobre a historia da mulher, e da assimilação dos meus reais anseios dentro deste contexto é que conseguirei sair desse ciclo vicioso de verdades cominadas, de necessidades criadas para que eu as deseje.
Quero rever, e me perceber como realmente sinto para simplesmente ser, e isso é o que chamam por aí, de LIBERDADE.
Sim estarei em busca dela nos próximos capítulos, e mesmo sem a certeza de que irei alcançá-la, lutarei bravamente diante da lógica das mais bravas mentes femininas já existentes, para que ela venha ser uma constante em meus dias...
Esperemos então!
=)
A sociedade repleta de vestígios patriarcais, não nos permite optar, a não ser que a mulher esteja realmente disposta a enfrentar suas criticas.
E é nesse ponto que quero chegar, partindo do principio de que tal enfrentamento não me geraria frustrações ou medo, pelo simples fato de não me importar, e creio que somente através da dialética sobre a historia da mulher, e da assimilação dos meus reais anseios dentro deste contexto é que conseguirei sair desse ciclo vicioso de verdades cominadas, de necessidades criadas para que eu as deseje.
Quero rever, e me perceber como realmente sinto para simplesmente ser, e isso é o que chamam por aí, de LIBERDADE.
Sim estarei em busca dela nos próximos capítulos, e mesmo sem a certeza de que irei alcançá-la, lutarei bravamente diante da lógica das mais bravas mentes femininas já existentes, para que ela venha ser uma constante em meus dias...
Esperemos então!
=)
2 de setembro de 2009
No doubt
Fico pensando como seria decidir, a decisão pura, por certeza, assertiva, e ainda se um dia conseguirei ser decidida. Mas veja bem, não estou sendo ingrata com a vida por me proporcionar esse maravilhoso leque de opções, talvez esteja sendo mesquinha, isso sim, por não conseguir abrir mão sinceramente das opções que não fiz.
Desde uma simples escolha da cor de batom, ou destino das férias, a escolhas que interferem completamente no curso da minha história.
É uma dúvida, mas uma dúvida, que chega doer, que faz meu coração parecer saltar me sufocando, me tolhendo a razão e me fazendo correr quilômetros até cansar e adormecer, para que assim minha dúvida possa nascer num próximo momento.
E o alívio? A delícia que é, por fim, decidir algo, especialmente quando me contenta.
Só não sei porque sou assim.
=/
Será que tenho problemas?
OU
É inerente ao ser humano?
=)
Desde uma simples escolha da cor de batom, ou destino das férias, a escolhas que interferem completamente no curso da minha história.
É uma dúvida, mas uma dúvida, que chega doer, que faz meu coração parecer saltar me sufocando, me tolhendo a razão e me fazendo correr quilômetros até cansar e adormecer, para que assim minha dúvida possa nascer num próximo momento.
E o alívio? A delícia que é, por fim, decidir algo, especialmente quando me contenta.
Só não sei porque sou assim.
=/
Será que tenho problemas?
OU
É inerente ao ser humano?
=)
12 de agosto de 2009
Desculpe meu bem, mas não posso.
Não posso permitir esse encontro de nossos poros, da pele na pele.
Não posso me jogar em seus braços, eu quero estar salva. Eu quero sentir teu cheiro mais de uma vez, numa manhã de chuva ou em um feriadão. Quero ser mais que o acaso, embora saiba que o tempo precisa viver ou talvez esteja eu vivendo idealizações. Eu já nem me reconheço dentre tantos anseios, dentre tantos universos paralelos imaginários que criei pra mim, nos quais você participa, especialmente quando desperta em mim a doce vontade de sorrir sem a ínfima chance de disfarce.
Desculpe meu bem, mas já não leio nas entrelinhas, pois fui absorvida pela vontade e pelo medo.
Quero-te longe. Bem longe. Suficientemente longe, para que eu possa respirar e e então, voltar a jogar, e mais uma vez ferir o que há de melhor em mim, ferir minha condição de ser livre e optar pela verdade.
Como pode ser a vida sem amor?
Não, não...Não posso, meu bem, dar continuidade a tamanha insensatez, sem respostas, ou seco.
Não sei meu bem, o que se faz pior, tua presença momentânea, tua ausência eterna; ou meu bruto temor quanto ao incerto...
Mas não...
Não posso permitir esse encontro de nossos poros, da pele na pele.
Não posso me jogar em seus braços, eu quero estar salva. Eu quero sentir teu cheiro mais de uma vez, numa manhã de chuva ou em um feriadão. Quero ser mais que o acaso, embora saiba que o tempo precisa viver ou talvez esteja eu vivendo idealizações. Eu já nem me reconheço dentre tantos anseios, dentre tantos universos paralelos imaginários que criei pra mim, nos quais você participa, especialmente quando desperta em mim a doce vontade de sorrir sem a ínfima chance de disfarce.
Desculpe meu bem, mas já não leio nas entrelinhas, pois fui absorvida pela vontade e pelo medo.
Quero-te longe. Bem longe. Suficientemente longe, para que eu possa respirar e e então, voltar a jogar, e mais uma vez ferir o que há de melhor em mim, ferir minha condição de ser livre e optar pela verdade.
Como pode ser a vida sem amor?
Não, não...Não posso, meu bem, dar continuidade a tamanha insensatez, sem respostas, ou seco.
Não sei meu bem, o que se faz pior, tua presença momentânea, tua ausência eterna; ou meu bruto temor quanto ao incerto...
Mas não...
4 de agosto de 2009
Livro de Julho
E a bola da vez é de Zonas Úmidas de Charlotte Roche.
Me faltam palavras para opinar sobre este livro pela imensa dificuldade que tive para lê-lo, no entanto, vou através das inúmeras sensações que gerou em mim, elaborar um esboço de minhas ideias.
Trata-se da história de uma garota de 18 anos que internada em um hospital após passar por uma intervenção cirúrgica proctológica, relata suas experiências sexuais com tamanha riqueza de detalhes, experiências estas, que me tolhe as forças para relembrar, e menos ainda de apresentá-las, mas adianto aos interessados que não me parecem eróticas, ou aconselháveis, somente que me causaram aversão.
Assim como expõe a maneira como se relaciona com a higiene, com fragmentos do próprio corpo, deixa evidente em seus parágrafos pueris sua ingenuidade, sua infantilidade em lidar com certa rebeldia sobre questões que lhe pareceram impostas por sua mãe e pela sociedade.
A cada página um sentimento de desistência, mas com a persistência de quem não abandona um livro ao vento, de quem não deseja carregar uma história sem fim na memória, concluí minha leitura, e sigo ainda mais consciente dos abismos que separam as almas, como os amores, as desilusões, os desejos , anseios, e curiosidades.
Definitivamente: recomendável a curiosos, ou a amantes da diferença (extrema, eu diria).
Me faltam palavras para opinar sobre este livro pela imensa dificuldade que tive para lê-lo, no entanto, vou através das inúmeras sensações que gerou em mim, elaborar um esboço de minhas ideias.
Trata-se da história de uma garota de 18 anos que internada em um hospital após passar por uma intervenção cirúrgica proctológica, relata suas experiências sexuais com tamanha riqueza de detalhes, experiências estas, que me tolhe as forças para relembrar, e menos ainda de apresentá-las, mas adianto aos interessados que não me parecem eróticas, ou aconselháveis, somente que me causaram aversão.
Assim como expõe a maneira como se relaciona com a higiene, com fragmentos do próprio corpo, deixa evidente em seus parágrafos pueris sua ingenuidade, sua infantilidade em lidar com certa rebeldia sobre questões que lhe pareceram impostas por sua mãe e pela sociedade.
A cada página um sentimento de desistência, mas com a persistência de quem não abandona um livro ao vento, de quem não deseja carregar uma história sem fim na memória, concluí minha leitura, e sigo ainda mais consciente dos abismos que separam as almas, como os amores, as desilusões, os desejos , anseios, e curiosidades.
Definitivamente: recomendável a curiosos, ou a amantes da diferença (extrema, eu diria).
3 de agosto de 2009
1 de agosto de 2009
ser do bem, escolha!
Bem, depois de algum tempo de reclusão a escrita, decidi dar início a um novo ciclo de pensamentos, talvez esteja retornando mais aberta por me sentir menos envolvida com tantos.
E o tema que inaugura essa nova fase, é nada mais, nada menos, de que minha recente percepção sobre relacionamentos, tão óbvia, no entanto, absolutamente imperceptível aos meus sentidos até então, e digo isso, porque tenho essa “coisa” de sentir as palavras, quase como se pudesse degustá-las ou ainda sentir seu toque.
E foi num filme, dessas comédia românticas norte- americanas, que quase sempre nos fazem chorar ao mostrar um mundo cada vez mais distante da realidade, com personagens que se apaixonam, são sensíveis e de um romantismo criativo raríssimo em nossos dias, que me deparei com a mensagem que gerou certa alteração em meu olhar.
Tal ideia expunha que em uma relação haverá sempre a necessidade de se exercer o poder sobre o parceiro, com a intenção de manter o controle sobre o sentimento dele, na medida em que se possa sentir-se sempre seguro de seu afeto, de sua dedicação, fidelidade, entre tantos.
E isso me chocou, percebi a grave falha das relações humanas com tanta clareza, tanta transparência, como a de um cristal.
E a grande conclusão, diga-se ser a melhor parte, é: Não quero ser dominadora, e domar os sentimentos alheios, não quero ser mesquinha em receber um afeto na base de chantagens, mentiras, repressões; Não quero fazer parte desta imaturidade humana!
Quero a sorte de um amor tranqüilo, como diria Cazuza, quero poder ver o bem do outro acima de tudo, o que o faz feliz? O que o faz sorrir?
Como não pensei nisso antes. Tão óbvio.
Porém, tenho consciência de que assim como boa parte da sociedade, estou condicionada a tomar certas atitudes egoístas, em que meu interesse se classifica superior, independente do que esta por trás da bolha invisível que nos divide do outro, que nos faz ser tão incapazes de abrir mão do ego, mas darei delicada atenção diariamente a essa nova postura e fazer não só de meus relacionamentos pessoais, mas também de todo contato humano que eu tiver, uma nova oportunidade de distribuir amor.
É, acho que é isso mesmo, vamos distribuir amor!
E o tema que inaugura essa nova fase, é nada mais, nada menos, de que minha recente percepção sobre relacionamentos, tão óbvia, no entanto, absolutamente imperceptível aos meus sentidos até então, e digo isso, porque tenho essa “coisa” de sentir as palavras, quase como se pudesse degustá-las ou ainda sentir seu toque.
E foi num filme, dessas comédia românticas norte- americanas, que quase sempre nos fazem chorar ao mostrar um mundo cada vez mais distante da realidade, com personagens que se apaixonam, são sensíveis e de um romantismo criativo raríssimo em nossos dias, que me deparei com a mensagem que gerou certa alteração em meu olhar.
Tal ideia expunha que em uma relação haverá sempre a necessidade de se exercer o poder sobre o parceiro, com a intenção de manter o controle sobre o sentimento dele, na medida em que se possa sentir-se sempre seguro de seu afeto, de sua dedicação, fidelidade, entre tantos.
E isso me chocou, percebi a grave falha das relações humanas com tanta clareza, tanta transparência, como a de um cristal.
E a grande conclusão, diga-se ser a melhor parte, é: Não quero ser dominadora, e domar os sentimentos alheios, não quero ser mesquinha em receber um afeto na base de chantagens, mentiras, repressões; Não quero fazer parte desta imaturidade humana!
Quero a sorte de um amor tranqüilo, como diria Cazuza, quero poder ver o bem do outro acima de tudo, o que o faz feliz? O que o faz sorrir?
Como não pensei nisso antes. Tão óbvio.
Porém, tenho consciência de que assim como boa parte da sociedade, estou condicionada a tomar certas atitudes egoístas, em que meu interesse se classifica superior, independente do que esta por trás da bolha invisível que nos divide do outro, que nos faz ser tão incapazes de abrir mão do ego, mas darei delicada atenção diariamente a essa nova postura e fazer não só de meus relacionamentos pessoais, mas também de todo contato humano que eu tiver, uma nova oportunidade de distribuir amor.
É, acho que é isso mesmo, vamos distribuir amor!
28 de abril de 2009
Emudeci
Simplesmente emudeci.
Emudeci diante do que você é,
Emudeci por não conseguir falar, ler, relembrar, chorar, gritar, desenhar,
Emudeci por esperar demais,
Emudeci diante da brutalidade dos meus anseios sufocados em cada célula sua,
Emudeci pela falta de amor,
Emudeci por desejar o outro no seu lugar,
Emudeci por acreditar em capacidades que você desconhece,
Emudeci diante do nojo, da ansia, da angustia, da sede do fim, provocados pelos gestos, pela voz, pela lingua, pelo toque e pelo o que você já não mais representava;
Emudeci diante de minha dor,
Diante de meu rústico erro,
Diante de meu empenho,
Emudeci por sentir pena e raiva de mim,
Emudeci por querer e não ter,
Emudeci por não querer dizer, mas ouvir,
Se emudeci, foi sim, por mim, por nós, pelo que nunca existiu, nem há de vir.
By Bia Loureiro
Emudeci diante do que você é,
Emudeci por não conseguir falar, ler, relembrar, chorar, gritar, desenhar,
Emudeci por esperar demais,
Emudeci diante da brutalidade dos meus anseios sufocados em cada célula sua,
Emudeci pela falta de amor,
Emudeci por desejar o outro no seu lugar,
Emudeci por acreditar em capacidades que você desconhece,
Emudeci diante do nojo, da ansia, da angustia, da sede do fim, provocados pelos gestos, pela voz, pela lingua, pelo toque e pelo o que você já não mais representava;
Emudeci diante de minha dor,
Diante de meu rústico erro,
Diante de meu empenho,
Emudeci por sentir pena e raiva de mim,
Emudeci por querer e não ter,
Emudeci por não querer dizer, mas ouvir,
Se emudeci, foi sim, por mim, por nós, pelo que nunca existiu, nem há de vir.
By Bia Loureiro
20 de abril de 2009
Eugênioooooo
Me pego pensando coisas bobas, tipo o Bob do desenho animado mesmo, viajo, e desta vez pensei: e se repentinamente eu dobrasse essa esquina e me aparecesse uma lâmpada, com um gênio e tal, o que eu pediria?; E é claro, pra dar mais emoção a fantasia, impus a condição de que só poderia pedir alterações internas, de mim para o mundo. Humm, bem, foi então que sugeri inicialmente que por não gostar de minha ansiedade voraz, deveria então eliminá-la, porém, pensando bem, foi em função dela que dei vida aos impulsos mais sacados da minha historia, não, não...deixe-me ser ansiosa, até mesmo, se por vezes pega mal...
Em seguida, mencionei a mim mesma, deixarei de ser insegura. Mas ah! Guria não faça isso. Disse o Eugênio. - Ou você já se esqueceu do abraço amigo recebido que em algum momento lhe deu o conforto e a sensaçao adorável que jamais poderia explicar se não fosse um tiquinho insegura??
Ok! Eugênio, você tem razão.
E assim foi, citei inúmeros "defeitos" que gostaria de eliminar, ou modificar, no entanto, dentro de suas imperfeições percebi a importância de cada um pra construção do que sou agora, da mãe que serei no futuro, da mulher, amiga, irmã, filha, aluna, empregada...
Sono Io, sono proprio così!!
Existe maior motivação para vida, do que a consciência da morte??
Não, não pode haver....quero mesmo me jogar nesse mundão e dar a cara a tapa, ou afagos, o que para mim reservado for, e deixar as coincidências caírem sobre mim como neve, suaves e deliciosamente divertidas.
Grazie Dio.
Em seguida, mencionei a mim mesma, deixarei de ser insegura. Mas ah! Guria não faça isso. Disse o Eugênio. - Ou você já se esqueceu do abraço amigo recebido que em algum momento lhe deu o conforto e a sensaçao adorável que jamais poderia explicar se não fosse um tiquinho insegura??
Ok! Eugênio, você tem razão.
E assim foi, citei inúmeros "defeitos" que gostaria de eliminar, ou modificar, no entanto, dentro de suas imperfeições percebi a importância de cada um pra construção do que sou agora, da mãe que serei no futuro, da mulher, amiga, irmã, filha, aluna, empregada...
Sono Io, sono proprio così!!
Existe maior motivação para vida, do que a consciência da morte??
Não, não pode haver....quero mesmo me jogar nesse mundão e dar a cara a tapa, ou afagos, o que para mim reservado for, e deixar as coincidências caírem sobre mim como neve, suaves e deliciosamente divertidas.
Grazie Dio.
20 de março de 2009
amar, amor...
Minha vida foi sempre repleta de viradas, desvios; aliás, os 50% da qual ela é responsável sempre funcionaram bem, unidos ao meu impulsivo jeito de ser...
De seis meses pra cá, tantas coisas aconteceram, deixei de amá-lo, e voltei a me amar e me curtir, até me sentir sutilmente atraída outra vez, no entanto, por circunstâncias não muito bem absorvidas por mim ainda, senti aquele frio na barriga ir embora, deixando uma parte do aprendizado, digamos que 1/4 dele.
Recuperei o fôlego e segui. Eis que surge aquela tremedeira, aquela ansiedade de ver, de saber, de ouvir, de sentir, olhar, beijar, cheirar, provar, desejar, tudo de novo. Foi muito bom, mais intenso, mais recíproco. Me joguei de uma maneira diferente da anterior, e talvez por isso, pude aproveitar cada ínfimo instante. Acabou. E as razões estão sendo estudadas cuidadosamente por mim, pois esse seria o equivalente aos 2/4 do aprendizado.
Entao, alguém que já existia, se torna mais próximo, e se transforma em um grande amigo, companheiro mesmo. Divido com ele grande parte de mim, do que sou, sem medo, no games, sem cobranças, everyday... e este está sendo os 3/4 de meu aprendizado.
Simultaneamente a isso vem os 4/4 de meu aprendizado, o meu esforço crítico em entender meus anseios, minhas expectativas, minha postura, e fazer com que a soma destes elementos intensamente vividos me tragam autoconfiança, paciência para curtir cada detalhe vagarosamente - como se quisesse desmembrar cada experiência -, e enfim estar um pouco mais preparada para receber o amor como desejo, contando é claro, com o empurrãnzinho que Dona Vida generosamente vai me dar....
De seis meses pra cá, tantas coisas aconteceram, deixei de amá-lo, e voltei a me amar e me curtir, até me sentir sutilmente atraída outra vez, no entanto, por circunstâncias não muito bem absorvidas por mim ainda, senti aquele frio na barriga ir embora, deixando uma parte do aprendizado, digamos que 1/4 dele.
Recuperei o fôlego e segui. Eis que surge aquela tremedeira, aquela ansiedade de ver, de saber, de ouvir, de sentir, olhar, beijar, cheirar, provar, desejar, tudo de novo. Foi muito bom, mais intenso, mais recíproco. Me joguei de uma maneira diferente da anterior, e talvez por isso, pude aproveitar cada ínfimo instante. Acabou. E as razões estão sendo estudadas cuidadosamente por mim, pois esse seria o equivalente aos 2/4 do aprendizado.
Entao, alguém que já existia, se torna mais próximo, e se transforma em um grande amigo, companheiro mesmo. Divido com ele grande parte de mim, do que sou, sem medo, no games, sem cobranças, everyday... e este está sendo os 3/4 de meu aprendizado.
Simultaneamente a isso vem os 4/4 de meu aprendizado, o meu esforço crítico em entender meus anseios, minhas expectativas, minha postura, e fazer com que a soma destes elementos intensamente vividos me tragam autoconfiança, paciência para curtir cada detalhe vagarosamente - como se quisesse desmembrar cada experiência -, e enfim estar um pouco mais preparada para receber o amor como desejo, contando é claro, com o empurrãnzinho que Dona Vida generosamente vai me dar....
4 de março de 2009
Compleanno.
Meu tempo anda tão mal administrado que nem ao menos escrever tenho conseguido.
Essa é a pior fase do ano para mim. Odeio meu aniversário. Odeio ter que atender ao telefone, odeio ter que agradecer por todas palavras mecânicas que me dizem nesse dia, odeio, odeio, odeio....sempre quero sumir nesse dia. Desligar o telefone, sair só, voltar quando o passar da meia noite para o dia 5, e quem sabe até um porre tomar.
Hoje conversando com uma amiga, ouvi dela um significado jamais pensado antes por mim, de que tais ligações simbolizam a comemoração das pessoas pelo dia que você veio ao mundo. Achei bonito...me fez chorar, confesso.
Mas ainda assim, odeio.
Admito que os dois dias que antecedem a então data, minha ansiedade brota feito pé de feijão em época de chuva, meu humor tem oscilações tão radicais que chega a me dar dor no estômago, e tenho acessos de melancolia que me fazem querer ouvir as canções mais tristes de meu ipod e chorar por coisas que sequer existem.
ahhhh... que sacooo!!
Essa é a pior fase do ano para mim. Odeio meu aniversário. Odeio ter que atender ao telefone, odeio ter que agradecer por todas palavras mecânicas que me dizem nesse dia, odeio, odeio, odeio....sempre quero sumir nesse dia. Desligar o telefone, sair só, voltar quando o passar da meia noite para o dia 5, e quem sabe até um porre tomar.
Hoje conversando com uma amiga, ouvi dela um significado jamais pensado antes por mim, de que tais ligações simbolizam a comemoração das pessoas pelo dia que você veio ao mundo. Achei bonito...me fez chorar, confesso.
Mas ainda assim, odeio.
Admito que os dois dias que antecedem a então data, minha ansiedade brota feito pé de feijão em época de chuva, meu humor tem oscilações tão radicais que chega a me dar dor no estômago, e tenho acessos de melancolia que me fazem querer ouvir as canções mais tristes de meu ipod e chorar por coisas que sequer existem.
ahhhh... que sacooo!!
22 de fevereiro de 2009
Carnaval beija, beija....
Observando os lugares por onde passei durante este carnaval, tive a mesma impressão, de que as pessoas têm uma imensa necessidade de contato físico, da proximidade facilitada, da falta de palavras para induzir a um objetivo que nada mais é que contato, toque, beijos, abraços e tudo o mais que for possível.
Certa disso, fui eu, fuçar na net, pra tentar entender essa dinâmica, e embora minhas conclusões sejam vagas, até pela minha falta de persistência em pesquisar devido a leve embriaguez, posso afirmar o quanto é desprezível esse período do ano.
O cinismo vai além da percepção das pessoas, e o fato é que passam o ano inteiro fazendo “doce”, mostrando-se "santas", fiéis, e tal para atrair um bom relacionamento já que é o que a sociedade exige, e quando chega o carnaval, longe de suas cidades, de seus âmbitos sociais, extravasam, e tornam-se fáceis, beijam muitos, todos que puderem, que desejarem, sem propósito, ao léu, pela simples entrega ao prazer, sem interesse futuro.
Recuso-me a fazer parte disso, não por preconceito, por medo, mas por acreditar que tais momentos vêm acompanhados de muitas sensações desagradáveis, de muita insatisfação.
Novos tempos. Talvez eu esteja ficando velha, critica demais, fazer o quê?
Nada de interessante vejo nesse carnaval do beija, beija....
Seguirei aqui, em meus relatos, em meus pensamentos perdida, envolvida, e aberta à redescobrir-me.
Certa disso, fui eu, fuçar na net, pra tentar entender essa dinâmica, e embora minhas conclusões sejam vagas, até pela minha falta de persistência em pesquisar devido a leve embriaguez, posso afirmar o quanto é desprezível esse período do ano.
O cinismo vai além da percepção das pessoas, e o fato é que passam o ano inteiro fazendo “doce”, mostrando-se "santas", fiéis, e tal para atrair um bom relacionamento já que é o que a sociedade exige, e quando chega o carnaval, longe de suas cidades, de seus âmbitos sociais, extravasam, e tornam-se fáceis, beijam muitos, todos que puderem, que desejarem, sem propósito, ao léu, pela simples entrega ao prazer, sem interesse futuro.
Recuso-me a fazer parte disso, não por preconceito, por medo, mas por acreditar que tais momentos vêm acompanhados de muitas sensações desagradáveis, de muita insatisfação.
Novos tempos. Talvez eu esteja ficando velha, critica demais, fazer o quê?
Nada de interessante vejo nesse carnaval do beija, beija....
Seguirei aqui, em meus relatos, em meus pensamentos perdida, envolvida, e aberta à redescobrir-me.
13 de fevereiro de 2009
Foi dada largada!
Primeira semana de aula do ano.
Retornamos ao princípio, apresentações como de onde vens, o fazes, o que pretendes, semelhante aos indonésios, que sempre desejam saber de onde veio e para onde vai naquele exato instante.
Nunca sei ao certo o que dizer, o que pretendo? de onde venho? (essa é ainda mais dificil, pra uma pessoa que passou a maior parte do tempo de vida em muitos lugares).
OK!
Mas o que me motiva hoje, além destes questionamentos, é o fato de ter recebido em sala ex-alunos da universidade que queriam bater um papo; mais ainda num poema citado por um destes, que mencionava o incentivo, já que nosso curso não visa verdade, mas entendimento, ou a busca dele, e que muitos sem saber disso debandam. O tal poema exprimia tamanha incerteza quantas as grandes questões da vida, e a certeza de que talvez, jamais alcancemos certeza alguma, no entanto, o autor se declara um bravo lutador pelas letras, pelas traduções, pelas opiniões, por crescer com elas, por viver, não simplesmente por viver, mas ser, estar, gozar e absorver e sentir e amar e transcender.
Amei.
Me identifiquei, e irei dentro de minha busca, lutar tão bravamente quanto possível, para sentir esse poema visceralmente.
Retornamos ao princípio, apresentações como de onde vens, o fazes, o que pretendes, semelhante aos indonésios, que sempre desejam saber de onde veio e para onde vai naquele exato instante.
Nunca sei ao certo o que dizer, o que pretendo? de onde venho? (essa é ainda mais dificil, pra uma pessoa que passou a maior parte do tempo de vida em muitos lugares).
OK!
Mas o que me motiva hoje, além destes questionamentos, é o fato de ter recebido em sala ex-alunos da universidade que queriam bater um papo; mais ainda num poema citado por um destes, que mencionava o incentivo, já que nosso curso não visa verdade, mas entendimento, ou a busca dele, e que muitos sem saber disso debandam. O tal poema exprimia tamanha incerteza quantas as grandes questões da vida, e a certeza de que talvez, jamais alcancemos certeza alguma, no entanto, o autor se declara um bravo lutador pelas letras, pelas traduções, pelas opiniões, por crescer com elas, por viver, não simplesmente por viver, mas ser, estar, gozar e absorver e sentir e amar e transcender.
Amei.
Me identifiquei, e irei dentro de minha busca, lutar tão bravamente quanto possível, para sentir esse poema visceralmente.
8 de fevereiro de 2009
SIM
Eu disse a uma amiga:
- A vida sempre suprexigiu de mim.
Ela disse:
- Mas lembre-se de que você também superexige da vida.
Sim.
Clarice Lispector...tenho medo de você.
- A vida sempre suprexigiu de mim.
Ela disse:
- Mas lembre-se de que você também superexige da vida.
Sim.
Clarice Lispector...tenho medo de você.
6 de fevereiro de 2009
=/ .......=)...........=0
Minha mente consegue ser minha maior inimiga.
Tenho que ficar repetindo a mim mesma, foco Bianca, foco.
Sou eu quem procura problemas, com diria minha avó: procurando sarna para se coçar.
A pouco comecei o livro do mês, e como sempre, me envolvo tanto com aquilo que leio, que chega ser meio Bob, tomo para mim fatos que pertencem a outros personagens, e acabo buscando na minha história algo que tenha relação próxima, e caio nas mesmas armadilhas de sempre, as já conhecidas de cor e salteado, as já vividas e já sabidas de seus resultados.
É por isso que me nego às folgas, porque nunca são produtivas, exceto quando viajo, são sempre traiçoeiras; nada se produz só se copia.
Como dizem por ai: Pare a terra que quero descer. (risos)
Fora esses períodos de completa inércia, nada posso reclamar, amo muito a vida, e talvez essa minha urgência em viver venha justamente da certeza de que a qualquer instante tudo possa acabar.
Acho que estou meio maluca hoje. (risos)
Ah! Que os anjos estejam comigo, porque os diabinhos sempre estão...........
Tenho que ficar repetindo a mim mesma, foco Bianca, foco.
Sou eu quem procura problemas, com diria minha avó: procurando sarna para se coçar.
A pouco comecei o livro do mês, e como sempre, me envolvo tanto com aquilo que leio, que chega ser meio Bob, tomo para mim fatos que pertencem a outros personagens, e acabo buscando na minha história algo que tenha relação próxima, e caio nas mesmas armadilhas de sempre, as já conhecidas de cor e salteado, as já vividas e já sabidas de seus resultados.
É por isso que me nego às folgas, porque nunca são produtivas, exceto quando viajo, são sempre traiçoeiras; nada se produz só se copia.
Como dizem por ai: Pare a terra que quero descer. (risos)
Fora esses períodos de completa inércia, nada posso reclamar, amo muito a vida, e talvez essa minha urgência em viver venha justamente da certeza de que a qualquer instante tudo possa acabar.
Acho que estou meio maluca hoje. (risos)
Ah! Que os anjos estejam comigo, porque os diabinhos sempre estão...........
1 de fevereiro de 2009
Masha Danki God!!
30 de janeiro de 2009
Livro de Janeiro: Comer, Rezar, Amar
Bem....heheh
O livro é comercial, sim é, mas a algo de muito semelhante no modo como Elizabeth Gilbert escreve, e ainda mais na sequência em que os fatos ocorrem na sua história.
Tenho vivido sensações muito parecidas.
Posso dizer que me encontro no período "Rezar", digo, no início deste. Preciso tanto de mim, trancender, autoconhecer, buscar, acreditar, orar, agradecer...
Nesse turbilhão de mim em que vivo, chegou a hora. Em verdade, muito pouco fiz até então para encaminhar de fato essa "ricerca", mas já se faz nítido meu interesse e curiosidade pelas coisas que se relacionam a isso, o que considero um grande avanço, já que meus passos anteriormente visavam ignorar qualquer assunto ligado a espiritualidade ou busca da paz interior.
Parece até balela, ou mesmo monótono mencionar esses meus anseios atuais, mas precisava registrá-los, sou eu, Bianca.
E creio ainda mais, creio que este será um periodo muito feliz, esclarecedor e importante para que eu cresça em muitos aspectos de minha vida, para que eu amadureça.
As pessoas falam em amor...quero amar..ser amado....ok!, quem não quer?
Certa vez um senhor no ônibus me disse que nossa vida é o equilibrio das três pontas de um triângulo: espiritualidade, emocional e material.
Quando um dos lados está conflituoso todos os demais também estarão. E de fato acredito.
Não que eu não deseje mais amar, ou "comer", mas nesse momento sinto que minha pirâmide está pendente, e necessito dar atenção ao que mais deficiente está no momento, e com isso amar sim, minha familia, amigos e cachorros, respeitá-los e estar ali pertinho de suas vidas e corações, torcendo por eles, e doando um pouco de mim; conquistado sim, meus objetivos, ampliando minhas aspirações e solidificando minha história; No entanto, necessito estar em paz, para fazer fluir minha relações, meu amor, minha confiança, minha generosidade, meu olhar ao outro, à vida, à mim.
Que Deus me ilumine nesta jornada e que dela eu possa extrair belos frutos e estendê-los a todos que por mim passarem.
O livro é comercial, sim é, mas a algo de muito semelhante no modo como Elizabeth Gilbert escreve, e ainda mais na sequência em que os fatos ocorrem na sua história.
Tenho vivido sensações muito parecidas.
Posso dizer que me encontro no período "Rezar", digo, no início deste. Preciso tanto de mim, trancender, autoconhecer, buscar, acreditar, orar, agradecer...
Nesse turbilhão de mim em que vivo, chegou a hora. Em verdade, muito pouco fiz até então para encaminhar de fato essa "ricerca", mas já se faz nítido meu interesse e curiosidade pelas coisas que se relacionam a isso, o que considero um grande avanço, já que meus passos anteriormente visavam ignorar qualquer assunto ligado a espiritualidade ou busca da paz interior.
Parece até balela, ou mesmo monótono mencionar esses meus anseios atuais, mas precisava registrá-los, sou eu, Bianca.
E creio ainda mais, creio que este será um periodo muito feliz, esclarecedor e importante para que eu cresça em muitos aspectos de minha vida, para que eu amadureça.
As pessoas falam em amor...quero amar..ser amado....ok!, quem não quer?
Certa vez um senhor no ônibus me disse que nossa vida é o equilibrio das três pontas de um triângulo: espiritualidade, emocional e material.
Quando um dos lados está conflituoso todos os demais também estarão. E de fato acredito.
Não que eu não deseje mais amar, ou "comer", mas nesse momento sinto que minha pirâmide está pendente, e necessito dar atenção ao que mais deficiente está no momento, e com isso amar sim, minha familia, amigos e cachorros, respeitá-los e estar ali pertinho de suas vidas e corações, torcendo por eles, e doando um pouco de mim; conquistado sim, meus objetivos, ampliando minhas aspirações e solidificando minha história; No entanto, necessito estar em paz, para fazer fluir minha relações, meu amor, minha confiança, minha generosidade, meu olhar ao outro, à vida, à mim.
Que Deus me ilumine nesta jornada e que dela eu possa extrair belos frutos e estendê-los a todos que por mim passarem.
18 de janeiro de 2009
Apenas uma descoberta...
Costumo construir universos bem elaborados, tudo sob o mais rígido controle, a mais perfeita ordem, racionalizando até mesmo onde cabe a minha interferência e onde começa os 50% da vida. E vem o sol, e me ilumina a alma de alegria e penso:
- Ok! Tudo certo, este é o plano, está sendo seguido, e seguido serei feliz, inteligente, harmoniosa, e tudo mais... Então, pego minhas armas e ando agarrada a elas, firme, com a mesma postura de uma jovem do século XVI dentro de seus justíssimos espartilhos, ou como um guarda da segurança britânica, não respiro, não me permito sair da risca.
Mas eis que uma noite qualquer algo em mim acontece tão bruscamente, surgem questionamentos, uns sobre outros, e outros que ignoram os anteriores e vira uma bagunça tão grande que já não me vejo ali, e como alguém que perde um amigo numa multidão, busco algo meu naqueles sentimentos todos, algo que me pertença, mas as dúvidas são tamanhas que já não reconheço nem a mim, nem o que é meu, nem o que deveria ser.
Meu peito fica tomado por uma coisa, que as pessoas costumam chamar de angústia, mas nem sei ao certo dizer, dar nome ao que não se vê dá margem a tantas interpretações, por isso, posso apenas afirmar que é incômodo, que parece um balão sendo inflado no peito à medida que as respostas deixam de vir, e a certeza se esvai.
Permaneço assim agitada por horas, às vezes dias, semanas, até acertar o passo novamente.
Hoje percebi isso com mais clareza. Sei que existe algo de errado nesse processo cíclico, e preciso encontrar a ponta da linha deste carretel.
Provarei diferente da próxima vez, testarei outros artifícios, até a vida me dar uma trégua e diante das minhas inúmeras tentativas, me ceder ao menos a tolerância a mim mesma.
Caberá agora seguir nessa estrada atenta, atenta sim, mas generosa comigo mesma, aberta a me descobrir, e escolher...
Vou andar!!
“...eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou...”
Rodrigo Amarante
- Ok! Tudo certo, este é o plano, está sendo seguido, e seguido serei feliz, inteligente, harmoniosa, e tudo mais... Então, pego minhas armas e ando agarrada a elas, firme, com a mesma postura de uma jovem do século XVI dentro de seus justíssimos espartilhos, ou como um guarda da segurança britânica, não respiro, não me permito sair da risca.
Mas eis que uma noite qualquer algo em mim acontece tão bruscamente, surgem questionamentos, uns sobre outros, e outros que ignoram os anteriores e vira uma bagunça tão grande que já não me vejo ali, e como alguém que perde um amigo numa multidão, busco algo meu naqueles sentimentos todos, algo que me pertença, mas as dúvidas são tamanhas que já não reconheço nem a mim, nem o que é meu, nem o que deveria ser.
Meu peito fica tomado por uma coisa, que as pessoas costumam chamar de angústia, mas nem sei ao certo dizer, dar nome ao que não se vê dá margem a tantas interpretações, por isso, posso apenas afirmar que é incômodo, que parece um balão sendo inflado no peito à medida que as respostas deixam de vir, e a certeza se esvai.
Permaneço assim agitada por horas, às vezes dias, semanas, até acertar o passo novamente.
Hoje percebi isso com mais clareza. Sei que existe algo de errado nesse processo cíclico, e preciso encontrar a ponta da linha deste carretel.
Provarei diferente da próxima vez, testarei outros artifícios, até a vida me dar uma trégua e diante das minhas inúmeras tentativas, me ceder ao menos a tolerância a mim mesma.
Caberá agora seguir nessa estrada atenta, atenta sim, mas generosa comigo mesma, aberta a me descobrir, e escolher...
Vou andar!!
“...eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou...”
Rodrigo Amarante
16 de janeiro de 2009
Chuva, chuvoso, nublado, nuvoloso....
Há quem acredite que depois de um certo tempo passando de hotel em hotel, cidade em cidade, tudo pareça igual, perdendo a graça, eu duvido!
Cada dia é tão magicamente diferente do outro que em cada pousada abre-se uma janela cheia de novidades.
Estive em Campo Grande recentemente, e como desde pequena o faço, assim que abro olhos corro para janela e confiro se existe a presença do maravilhoso SOL, e para minha surpresa, o dia estava chuvoso, inconstante, o que normalmente me entristeceria, me tolheria o brilho, no entanto, por instantes surgiu em mim a mesma sensação de quando havia sete anos de idade, olhei para rua com os mesmo olhos desejosos.
Recordei-me de um certo dia, sentada a janela da casa dos meus avós, contemplando a rua através das vidraças molhadas, até me perder observando as gotas unirem-se umas as outras e ficarem pesadas o suficiente, e assim, escorrerem vidraça abaixo.
A casa deles sempre foi para mim um castelo encantado, cheio de mistérios, passagens secretas, bichos estranhos e subidas em goiabeiras, laranjeiras e abacateiros; único lugar do mundo que tinha a fruta fantástica, de sabor inigualável, tão poderosa quanto ao suco dos ursinhos gummies, a Pitanga. Desde o cachorro chamado Lép, meu fiel parceiro e defensor, às amigas formigas, das quais passava horas à alimentar jogando na porta de seu formigueiro os farelos dos meus biscoitos, folhas, flores e outros insetos mortos, simplesmente para vê-las carregarem para dentro, somente para observar seu instinto coletivo. Ou os dias em que largava tudo para ajudar meu avô na sua horta, ou a casinha de madeira feita ao pé da arvóre, de onde qualquer Ser que se permitisse imaginar, poderia sentir o aroma da comidinha caseira e até mesmo assistir as aulas de uma professora aplicada e severa junto a outras bonecas. Era um mundo de descobertas dentro de 12,5x 24m de terras perfumadas. A ausência de meu pomposo amigo me impediria de explorar o admirável mundo de Bianca.
E foi com essa sensação que fiquei ali, parada, olhando por aquela janela de hotel....
Cada dia é tão magicamente diferente do outro que em cada pousada abre-se uma janela cheia de novidades.
Estive em Campo Grande recentemente, e como desde pequena o faço, assim que abro olhos corro para janela e confiro se existe a presença do maravilhoso SOL, e para minha surpresa, o dia estava chuvoso, inconstante, o que normalmente me entristeceria, me tolheria o brilho, no entanto, por instantes surgiu em mim a mesma sensação de quando havia sete anos de idade, olhei para rua com os mesmo olhos desejosos.
Recordei-me de um certo dia, sentada a janela da casa dos meus avós, contemplando a rua através das vidraças molhadas, até me perder observando as gotas unirem-se umas as outras e ficarem pesadas o suficiente, e assim, escorrerem vidraça abaixo.
A casa deles sempre foi para mim um castelo encantado, cheio de mistérios, passagens secretas, bichos estranhos e subidas em goiabeiras, laranjeiras e abacateiros; único lugar do mundo que tinha a fruta fantástica, de sabor inigualável, tão poderosa quanto ao suco dos ursinhos gummies, a Pitanga. Desde o cachorro chamado Lép, meu fiel parceiro e defensor, às amigas formigas, das quais passava horas à alimentar jogando na porta de seu formigueiro os farelos dos meus biscoitos, folhas, flores e outros insetos mortos, simplesmente para vê-las carregarem para dentro, somente para observar seu instinto coletivo. Ou os dias em que largava tudo para ajudar meu avô na sua horta, ou a casinha de madeira feita ao pé da arvóre, de onde qualquer Ser que se permitisse imaginar, poderia sentir o aroma da comidinha caseira e até mesmo assistir as aulas de uma professora aplicada e severa junto a outras bonecas. Era um mundo de descobertas dentro de 12,5x 24m de terras perfumadas. A ausência de meu pomposo amigo me impediria de explorar o admirável mundo de Bianca.
E foi com essa sensação que fiquei ali, parada, olhando por aquela janela de hotel....
12 de janeiro de 2009
Canção de ninar!!
O Rio
Ouve o barulho do rio, meu filho
Deixa esse som te embalar
As folhas que caem no rio, meu filho
Terminam nas águas do mar
Quando amanhã por acaso faltar
Uma alegria no seu coração
Lembra do som dessas águas de lá
Faz desse rio a sua oração
Lembra, meu filho, passou, passará
Essa certeza, a ciência nos dá
Que vai chover quando o sol se cansar
Para que flores não faltem
Para que flores não faltem jamais
Seu Jorge/M. Monte/ C.Brown/A. Antunes
Pego-me observando os pequenos onde quer que eu vá, sua espontaneidade, sua urgência em fazer o mundo passar pelos sentidos, a rapidez com que adormecem após uma jornada exaustiva, os deliciosos afagos que doam na hora de ninar.
Dizem que não há amor maior no mundo.
Ouve o barulho do rio, meu filho
Deixa esse som te embalar
As folhas que caem no rio, meu filho
Terminam nas águas do mar
Quando amanhã por acaso faltar
Uma alegria no seu coração
Lembra do som dessas águas de lá
Faz desse rio a sua oração
Lembra, meu filho, passou, passará
Essa certeza, a ciência nos dá
Que vai chover quando o sol se cansar
Para que flores não faltem
Para que flores não faltem jamais
Seu Jorge/M. Monte/ C.Brown/A. Antunes
Pego-me observando os pequenos onde quer que eu vá, sua espontaneidade, sua urgência em fazer o mundo passar pelos sentidos, a rapidez com que adormecem após uma jornada exaustiva, os deliciosos afagos que doam na hora de ninar.
Dizem que não há amor maior no mundo.
10 de janeiro de 2009
Quase sempre me permito fantasiar, é inerente a minha existência, monto cenas com direito a figurinos, elenco, locação e a retomada da cena quando não está de acordo com o “desejado” (risos)... Talvez tais pensamentos materializados, captados, não tivessem impacto algum, não venderiam, mas me proporcionam certa energia, me divertem, me fazem ter vidas que jamais poderia sintetizar nesta.
Os livros, o cinema, inspiram a criar...Quem sabe em algum momento eu escreva, e publique neste, uma de minhas aventuras!
Inevitávelmente busco romantizar, com irônias providencíais da vida, e aquele misto de eventos cômicos e grandes feitos.
Bah! A insanidade me toma.
Certa vez, na adolescência, vivi algo bem engraçado, ao confundir meus pensamentos com a realidade. Sempre freqüentava um praia em Floripa, chamada Praia Mole, tinha minha galera e meu espaço, enfim, e de longe sempre observava um garoto, moreno, alto, cabeludo e surfista (óbvio!!). Com encontros de praia cada vez mais freqüentes, e aquele frio na barriga próprio de uma adolescente que se emciona ao ver o Brad Pitt em um filme ou cartaz, comecei então a ......tcham tcham...fantasiar!
Nos meus doces sonhos ele se chamava Felipe!
Até então, tudo bem, fantasiava e me apaixonava cada vez mais pelo surfista bronzeado.
Daí, eis que surge a festa da Udesc, faculdade do estado de Santa Catarina, festa dessas tradicionais que tem todo ano, e como boa informada de tudo que rolava na ilha, sabia da festa e fuiii!!!
Na época eu fazia cursinho pré-vestibular, e todos meus colegas estavam lá, o que representava uma festa iradaaaa, como diria.
Ele, o meu Romeu, também estava, fato que me surpreendeu e me deixou completamente aérea. E como coincidência pouca é bobagem, ele era muito amigo do meu super parceiro de classe, Tiago.
Bem, a continuação da história, é fácil de se imaginar, pois tudo o que desejamos muito, além de eu acreditar na força externa a nós que se movimenta para isso, não medimos esforços para consegui-lo. Ficamos.
Ele se chamava Rafael, o que dificultou um pouco as coisas pra mim, pois mesmo com dois anos de namoro ainda o chamava de Lipe (risos).
Hoje Rafael continua sendo o Romeu, da Julia com quem é casado, feliz e tem uma linda filha chamada Clara.
Sou peixe, de peixes, pisciana!
Os livros, o cinema, inspiram a criar...Quem sabe em algum momento eu escreva, e publique neste, uma de minhas aventuras!
Inevitávelmente busco romantizar, com irônias providencíais da vida, e aquele misto de eventos cômicos e grandes feitos.
Bah! A insanidade me toma.
Certa vez, na adolescência, vivi algo bem engraçado, ao confundir meus pensamentos com a realidade. Sempre freqüentava um praia em Floripa, chamada Praia Mole, tinha minha galera e meu espaço, enfim, e de longe sempre observava um garoto, moreno, alto, cabeludo e surfista (óbvio!!). Com encontros de praia cada vez mais freqüentes, e aquele frio na barriga próprio de uma adolescente que se emciona ao ver o Brad Pitt em um filme ou cartaz, comecei então a ......tcham tcham...fantasiar!
Nos meus doces sonhos ele se chamava Felipe!
Até então, tudo bem, fantasiava e me apaixonava cada vez mais pelo surfista bronzeado.
Daí, eis que surge a festa da Udesc, faculdade do estado de Santa Catarina, festa dessas tradicionais que tem todo ano, e como boa informada de tudo que rolava na ilha, sabia da festa e fuiii!!!
Na época eu fazia cursinho pré-vestibular, e todos meus colegas estavam lá, o que representava uma festa iradaaaa, como diria.
Ele, o meu Romeu, também estava, fato que me surpreendeu e me deixou completamente aérea. E como coincidência pouca é bobagem, ele era muito amigo do meu super parceiro de classe, Tiago.
Bem, a continuação da história, é fácil de se imaginar, pois tudo o que desejamos muito, além de eu acreditar na força externa a nós que se movimenta para isso, não medimos esforços para consegui-lo. Ficamos.
Ele se chamava Rafael, o que dificultou um pouco as coisas pra mim, pois mesmo com dois anos de namoro ainda o chamava de Lipe (risos).
Hoje Rafael continua sendo o Romeu, da Julia com quem é casado, feliz e tem uma linda filha chamada Clara.
Sou peixe, de peixes, pisciana!
9 de janeiro de 2009
O Perfume
"...O suor dela odorava tão fresco quanto a brisa do mar, o sebo dos seus cabelos, tão doce quanto o óleo das amêndoas, o seu sexo como um buquê de lírios-d'água, a pele como flores de pessegueiro...e a conjunção de todos esses componetes resultava num perfume tão rico, tão equilibrado, tão fascinante que tudo o que Grenouille havia cheirado até então, em termos de perfume, tudo o que ele brincando havia criado dentro de si em construções aromáticas, tudo de repente degenerou em simples absurdo. Centenas de milhares de odores pareciam não ter mais nenhum valor diante desse único aroma. Este um era o supremo princípio, de acordo com que os demais tinham de se ordenar.
Era a pura beleza, beleza pura. ...".
A história de Grenouille chegou até mim através de minha prima, adoradora da leitura, de boas histórias, do bom português; e preencheu os meus momentos, enquanto mergulhada nos devaneios do personagem, de desejo pelas letras que pareciam dançar diante de meus olhos.
Recomendo SIM.
Era a pura beleza, beleza pura. ...".
A história de Grenouille chegou até mim através de minha prima, adoradora da leitura, de boas histórias, do bom português; e preencheu os meus momentos, enquanto mergulhada nos devaneios do personagem, de desejo pelas letras que pareciam dançar diante de meus olhos.
Recomendo SIM.
Espelho, espelho meu...
Há tempos me passa na cabeça a idéia deste blog, mas sempre relutava, por achar que seria mais um incentivo as relações virtuais, sendo que poderia estar conversando olho no olho, enquanto tomava meu chimas num parque, ou qualquer coisa do gênero.
No entanto, resolvi abrir mão e me entregar a essa "tentação", e mesmo que não seja visto, ouvido, sentido...estarei me alimentando da sensação de me dividir com "alguém" (coisas que só a internet consegue proporcionar!!)...
Bem Vindos...Benvenuti....
No entanto, resolvi abrir mão e me entregar a essa "tentação", e mesmo que não seja visto, ouvido, sentido...estarei me alimentando da sensação de me dividir com "alguém" (coisas que só a internet consegue proporcionar!!)...
Bem Vindos...Benvenuti....
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