1 de agosto de 2009

ser do bem, escolha!

Bem, depois de algum tempo de reclusão a escrita, decidi dar início a um novo ciclo de pensamentos, talvez esteja retornando mais aberta por me sentir menos envolvida com tantos.
E o tema que inaugura essa nova fase, é nada mais, nada menos, de que minha recente percepção sobre relacionamentos, tão óbvia, no entanto, absolutamente imperceptível aos meus sentidos até então, e digo isso, porque tenho essa “coisa” de sentir as palavras, quase como se pudesse degustá-las ou ainda sentir seu toque.
E foi num filme, dessas comédia românticas norte- americanas, que quase sempre nos fazem chorar ao mostrar um mundo cada vez mais distante da realidade, com personagens que se apaixonam, são sensíveis e de um romantismo criativo raríssimo em nossos dias, que me deparei com a mensagem que gerou certa alteração em meu olhar.
Tal ideia expunha que em uma relação haverá sempre a necessidade de se exercer o poder sobre o parceiro, com a intenção de manter o controle sobre o sentimento dele, na medida em que se possa sentir-se sempre seguro de seu afeto, de sua dedicação, fidelidade, entre tantos.
E isso me chocou, percebi a grave falha das relações humanas com tanta clareza, tanta transparência, como a de um cristal.
E a grande conclusão, diga-se ser a melhor parte, é: Não quero ser dominadora, e domar os sentimentos alheios, não quero ser mesquinha em receber um afeto na base de chantagens, mentiras, repressões; Não quero fazer parte desta imaturidade humana!
Quero a sorte de um amor tranqüilo, como diria Cazuza, quero poder ver o bem do outro acima de tudo, o que o faz feliz? O que o faz sorrir?
Como não pensei nisso antes. Tão óbvio.
Porém, tenho consciência de que assim como boa parte da sociedade, estou condicionada a tomar certas atitudes egoístas, em que meu interesse se classifica superior, independente do que esta por trás da bolha invisível que nos divide do outro, que nos faz ser tão incapazes de abrir mão do ego, mas darei delicada atenção diariamente a essa nova postura e fazer não só de meus relacionamentos pessoais, mas também de todo contato humano que eu tiver, uma nova oportunidade de distribuir amor.
É, acho que é isso mesmo, vamos distribuir amor!

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