"...O suor dela odorava tão fresco quanto a brisa do mar, o sebo dos seus cabelos, tão doce quanto o óleo das amêndoas, o seu sexo como um buquê de lírios-d'água, a pele como flores de pessegueiro...e a conjunção de todos esses componetes resultava num perfume tão rico, tão equilibrado, tão fascinante que tudo o que Grenouille havia cheirado até então, em termos de perfume, tudo o que ele brincando havia criado dentro de si em construções aromáticas, tudo de repente degenerou em simples absurdo. Centenas de milhares de odores pareciam não ter mais nenhum valor diante desse único aroma. Este um era o supremo princípio, de acordo com que os demais tinham de se ordenar.
Era a pura beleza, beleza pura. ...".
A história de Grenouille chegou até mim através de minha prima, adoradora da leitura, de boas histórias, do bom português; e preencheu os meus momentos, enquanto mergulhada nos devaneios do personagem, de desejo pelas letras que pareciam dançar diante de meus olhos.
Recomendo SIM.
9 de janeiro de 2009
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