12 de maio de 2012

Como acabar com o Amor.

Como se cultiva o amor?
Cultivar, como se uma planta fosse, porém, alguém saberia quanto de água se usa para regá-lo? Ou quanto de dedicação devemos nos empenhar? Devemos observá-lo para entendê-lo? Para saber quanto de luz lhe agrada, de quanto em quanto tempo devemos podá-lo?

Existe uma fórmula?

Difícil, não é?

O fato é que quando o amor entra pela porta de nosso coração, sonhamos que ele será eterno, intocável, belo. Nutrimos a estima de que através daquele sentimento iremos conquistar um bela família americana, de sorrisos brancos, de alegria vivida e estampada.

Mas a medida que se faz presente em nós, o amor, precisa de certos afagos, de troca, de afirmação, precisa sentir-se bem quisto, entretanto, nem sempre os atos endereçados a ele, cumprem com o desejado e ao invés, de sentir-se agraciado, percebe-se escudo de pequenas mágoas, da insegurança, da falta de reciprocidade, de cuidado, e esse escudo começa a enfraquecer, abrindo brechas para que os ressentimentos alcancem ao coração, e ao avistar uma janela aberta, o amor, simplesmente se esvai, lentamente, se esvai...

Um certo dia, esse coração, esvaziando-se, observa-se endurecido, embrutecido, e descrente. Até o momento em que livrar-se dos vestígios desse amor, torna-se a única solução, como um ser em busca de libertar-se de uma cólera.

E finda-se o belo sentimento.

Nada de familias americanas, apenas sobras, que por vezes são de saldo positivo, e por vezes, negativo.

Não sei a formula, que tipos de carícias o amor deseja, que motor é esse que o mantém vivo, a única coisa que sei é : Para amar, é imprescindível estar aberto a isso.
O resto, acho que vem junto, pois a medida da dedicação, dos afagos, do nível de afirmação, depende exclusivamente de um fator: o QUERER.

=)

7 de março de 2012

Eu amo eu, amo você e nós, o que?

oi.


=)


Recebi um texto essa semana, escrito por um psicólogo que já mencionei nesse espaço antes, o querido Gikovate, e confesso, que meu olhar discorda de sua teoria. Afirma que vivemos na era da individualidade, que o amor está perdendo seu caráter romântico, onde somos inteiros e não mais "metade da laranja". Parece justo, mas sejamos práticos: Quem ama verdadeiramente se sente alguém inteiro? 


Quando amamos, todas as alegrias são feitas para serem partilhadas com o amado, os sonhos se unem nas estradas, e não há nada mais delicioso do que chegar o final do dia,  e encontrar com a pessoa amada, descrever suas horas, rir, sonhar e amar mais e mais. 
Quando se ama, se deseja viver de amor.
Racionalizar o amor me parece a atitude mais desumana e fria que podemos cometer.
Não quero com esse discurso descrer  no indivíduo, de modo algum, acredito que precisamos ter sim metas pessoais, espaço para estar com os amigos, para ir a academia, ao salão de beleza, para ler, estudar, rezar,  enfim, faz parte do processo de construção da nossa personalidade, de quem somos, no entanto, AMAR é nosso maior objetivo de vida, todos querem amar, porque é simplesmente maravilhoso.

Portanto, concluo, que nem tanto céu, nem tanto mar, em nome da individualidade praticamos atos de extremo egoísmo sim, abdicamos do ambiente familiar, do espaço construído na amizade, por metas pessoais que muitas vezes denotam a solidão e perdem-se na falta de sentido ao longo dos anos, e eu, defendo, que o real valor da vida está nas pessoas, nos animais, na natureza, na construção do eu como ser consciente e cidadão de bem, que busca no seu dia a dia contagiar os lugares por onde passa com sinceridade, honestidade, amor e aquele sorriso generoso, grato.
Para mim, amar é sinônimo de felicidade.


Sorriam!


=)
=)

1 de novembro de 2011

Desaprender a SER humano.

Curioso.
Sou do tipo ouvinte.
E em minhas andanças, no metrô, no ônibus, no avião, no trabalho, entre amigos, na familia, na padaria, na fila do banco, por todos os lados, tenho ouvido.
Foi então que senti urgência em afirmar, aí está um tema universal, um tema de interesse a todos: relacionamentos.
E por mais que isso pareça evidente, por sermos seres sociais, dependentes da interação social  até mesmo para a própria sobrevivência, o que intriga é que em tempos de individualidade absoluta, e em nome dela, tenhamos desaprendido a conviver, desaprendemos a nos relacionar.

No metrô, uma senhora, de uns oitenta anos, acredito eu, me fez tirar os fones de ouvido, e disse: - Você não acha minha filha um absurdo tão grande sentar-se ao meu lado nesta viagem e trocarmos somente um bom dia?
Evidentemente, e prazeirosamente fui conversando com Dna. Laura até a estação Clínicas, onde desembarcou, deixando um rastro de questionamentos e incompreensão.

Desaprendemos a ter prazer pela compania, pelo bom papo, desaprendemos a amar, desaprendemos rir do outro, de si mesmo, desaprendemos a fazer o bem incondicionalmente, tanto que quando o fazemos parecemos anormais, dedicados demais, desaprendemos a dar carinho, desaprendemos a respeitar a natureza e os animais, desaprendemos a medida do que necessitamos, e quase sempre temos muito mais, desaprendemos a pensar a vida como uma grande oportunidade de fazer amigos, de ouvir o que o outro tem a dizer, porque deveria, não é, se enquanto ouço, deixo de fazer por mim, desaprendemos a não julgar, desaprendemos a agradecer, desaprendemos a arte de usar as palavras, comunicação, e por isso, passamos a maior parte do tempo supondo, criando significados para as atitudes alheias, para as mensagens abreviadas.
Curioso.
ESTAR humano, não é, de fato legal nessas condições.

Dor, medo, insegurança, egoísmo, raiva, ódio, prepotência, arrogância...

E assim é.

Minha sugestão?

Bem, sou apenas alguém que busca manter o coração livre dessa sequência ilógica de predicados, mas acho que se começarmos por parte, por aquela parte que nos pertence, digo, a qual o amor nos pertence, familia, amigos, colegas, pessoas que vemos diariamente, se nos dedicarmos a ouvir, a dar a mão, a sorrir, a brincar, a quebrar o gelo, talvez, assim, possamos abrir espaço para uma nova vida.

 É um exercício constante e belo.

Um grande beijo a sábia Dna Laura, que fez meu dia muito mais interessante, muito mais SER humano.

2 de outubro de 2011

Bem dita ao fruto.

Linda, pernas torneadas, musculatura bem definida, cintura fina e quadril feito à mão, a pele sedosa, cabelos levemente dourados, e dona de um sorriso branco e cativante.
Educada, o suficiente para saber quando deve calar-se, mas ousada o suficiente para gritar quando lhe couber.
Carinhosa, mas não muito, para não melar demais.
Engraçada, mas sem ofuscar o teu brilho.
Inteligente, querida e muito desejada por todos os homens, de modo a garantir que o teu ego permaneça bastante inflado, por mostrar a todos que ela lhe pertence.
Independente, porém, obediente.
Sempre deixa aquele gostinho de negação no ar, mas cede na sequência, só pra apimentar seus instintos.
Cuida de tuas coisas, lhe apóia, lhe dá o ombro pra que chore, mas jamais chora, jamais tem dor, jamais sofre, ou tem dúvidas quanto a vida, não, ela não tem TPM, não tem crises de humor e não questiona as tuas atitudes, não se sente insegura, não sente ciúmes e até finge não ver tuas escapadas com outras mulheres, por entender que isso faz parte do "instinto masculino".
Não se incomoda com a tua bagunça pela casa, não abre a boca para lhe criticar.
Passa seus dias a tratar da mente, e especialmente do corpo, deixando-o impecável para quando você chegar, afinal, você merece.
Ela é aventureira, parceira.
Ela é perfeita.

Bem, diante disso, eu só tenho a me retirar, de fininho em fininho.

Desculpe, mas eu realmente não tenho como concorrer com isso, não, seria covardia da tua parte se desejasse que sim, e de minha parte, uma completa tolice.
Ela,
essa mulher que existe em você,
sua idealização,
é demais pra mim,
que sou apenas uma mulher de carne , osso e alma.

I Quit.

3 de setembro de 2011

Eu sou assim.

Me perdoe, mas tenho que lhe dizer que sou assim.

Não quero que me ligues a toda hora, mas ficarei aquecida com uma mensagem de Boa Noite.
Não vou lhe cobrar para estar ao meu lado, mas quando estiver, irei possuí-lo, até levar comigo toda a boa energia de simplesmente gostar.
Não desejo rótulo algum, mas jamais me incomodaria com as flores inesperadas em minha porta numa terça-feira qualquer.
Não te quero pra mim, te quero pra vida.
Não, não faço planos, não os farei, e não me cobre por isso, o agora é melhor plano que eu posso imaginar.
Não vou lhe pedir pra que não vá embora, mas vou ansiar deliciosamente para que volte.
É, às vezes, sou esquentada, mas nosso sexo sempre é mais intenso quando há a angústia de não mais existir.
Não vou lhe dizer que sinto ciúmes, não insista.
Me vejo livre, exercendo meus encantos por onde for, distribuindo carinhos as pessoas que escolhi pra participar do livro de minha vida, portanto, se estás em mim, faz parte disso, recebes igualmente o meu máximo.
Não abandono nada, por ninguém, pois o amor, acolhe, não divide águas.
Me ame, e venha voar comigo.
Voe sozinho se assim desejar, saberá onde me encontrar, se o desejo não lhe cegar.
Às vezes eu dou oi.
Às vezes, eu preciso ficar só.
É, quero ser mãe, no momento certo, responsável.
Não diga que me ama, apenas seja sutil e demonstre.
Não me diga o que fazer, sugira.
Não me manipule se não desejar ter de mim indiferença de sentimentos.
Não jogue, como se para amar fosse necessário estratégias, seja límpido, e terás a minha verdade em doces doses homeopáticas .
Não sou ninguém sem liberdade, portanto, creia, eu fujo.
Não sou como as outras pessoas, pois sou completamente capaz de desejar ficar em casa lendo um livro equanto você sai para se divertir com seus amigos, mas incapaz de aceitar falta de sensibilidade sua diante de minha dor, se assim for, suma.
Não suporto reclamações, portanto, não me pertube.
Sim, sou bipolar.
Sabe eu adoro coisas;
Adoro conversar.
Adoro ler.
Adoro cheiro.
Adoro fantasiar.
Adoro descobrir.
Adoro amar, ser amada, desejada, admirada, cheirada, acariciada.

Não me pressione, me atrapalho toda assim.

Me deixe ser, e irá me encontrar em algum momento a sua espera.




24 de agosto de 2011

Adeus meu amigo. =(

O olhar, ah! O olhar...
Aquele olhar de esguelha que me lançava prevendo uma travessura minha, prevendo ser cheirado no pescoço, perto da orelha com aquele ronco de quem tem vontade de morder, aquele olhar guardarei sempre comigo.
Guardarei comigo, o chulé de suas patinhas gordinhas e felpudas;
Guardarei comigo a deliciosa sensação de nossas brincadeiras, pega-pega, esconder, o susto, pega o osso;
Estará em meu coração sua eterna implicancia com a vassoura, o seu medo de que ela comesse tua comida, os "puns" que faziam a gente saltar do sofá e mais ainda sua expressão de paisagem quando isso acontecia, como quem dizia : Não fui eu....
Guardarei para o resto dos meus dias a imagem de sua felicidade ao correr na grama verde em um lindo dia de sol, o dia em que a pomba fez cocô em sua cabeça, aquela carinha que fez,  me lembro tão ricamente como se fosse ontem, o dia que pegou o prato de água com a boca pela primeira vez anunciando sua sede, seu gosto pelo banho, por limpar o bumbum, a festa da tão esperada hora do passeio, a coçadinha matinal no peito enquanto eu ia ao banheiro, os rompantes na hora de brincar com as carinhas mais amadas, carregadas de personalidade...
Oh! meu precioso amigo, meu melhor, mais amado companheiro, a quem dediquei um amor imenso...como fostes importante, como fostes imprescindivel...
Obrigada por ter sido meu fiel parceiro.
Como dói, Lule... Como dói não te ter mais entre nós, como dói não poder imitar sua voz pela casa, não poder suspeitar seus pensamentos, sentirei tanto sua falta, ai meu amiguinho, meu filho, meu reflexo.
Espero que Deus te receba com muito amor, tanto quanto lhe dedicamos, e se o Chico Xavier estiver certo, terá a Nine e o Tio Ilmo para lhe fazer compania...
E quem sabe um dia, com sorte nos encontraremos.
Dói Lulilu...dói demais godinho guloso.
Como é triste a morte.
Como é triste a separação eterna.

Amor Muk, meu grande amor.


11 de agosto de 2011

Se fosse possivel tiraria esse peso do peito com as mãos.