20 de março de 2009

amar, amor...

Minha vida foi sempre repleta de viradas, desvios; aliás, os 50% da qual ela é responsável sempre funcionaram bem, unidos ao meu impulsivo jeito de ser...
De seis meses pra cá, tantas coisas aconteceram, deixei de amá-lo, e voltei a me amar e me curtir, até me sentir sutilmente atraída outra vez, no entanto, por circunstâncias não muito bem absorvidas por mim ainda, senti aquele frio na barriga ir embora, deixando uma parte do aprendizado, digamos que 1/4 dele.
Recuperei o fôlego e segui. Eis que surge aquela tremedeira, aquela ansiedade de ver, de saber, de ouvir, de sentir, olhar, beijar, cheirar, provar, desejar, tudo de novo. Foi muito bom, mais intenso, mais recíproco. Me joguei de uma maneira diferente da anterior, e talvez por isso, pude aproveitar cada ínfimo instante. Acabou. E as razões estão sendo estudadas cuidadosamente por mim, pois esse seria o equivalente aos 2/4 do aprendizado.
Entao, alguém que já existia, se torna mais próximo, e se transforma em um grande amigo, companheiro mesmo. Divido com ele grande parte de mim, do que sou, sem medo, no games, sem cobranças, everyday... e este está sendo os 3/4 de meu aprendizado.
Simultaneamente a isso vem os 4/4 de meu aprendizado, o meu esforço crítico em entender meus anseios, minhas expectativas, minha postura, e fazer com que a soma destes elementos intensamente vividos me tragam autoconfiança, paciência para curtir cada detalhe vagarosamente - como se quisesse desmembrar cada experiência -, e enfim estar um pouco mais preparada para receber o amor como desejo, contando é claro, com o empurrãnzinho que Dona Vida generosamente vai me dar....

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