9 de janeiro de 2010

Direi-lhe -ei.

Relacionamentos levam de nós um pouco do que fomos e nos deixam novas características, é cíclico.
Sinto medo disso, porque gostava de quem era, ao passo que gosto de muito do que hoje sou, ao passo que desejo um pouco de antes e um pouco de agora, mas simplesmente não consigo mais, o que me leva a questionamentos:
O que a vida levou de mim é o preço?
As escolhas que não fiz, poderiam ter tido respostas diferentes das que eu enxergava?
Será que é o agora que me faz vê-lo, oh passado, mais belo do que realmente era?
Meu tempo como moeda de troca?
Parte de mim, do que foi de nós me assombra agora, e porquê?
Porque ver teus sinais? e porquê?
Presa em mim mesma, sim, presa em meus segredos.
Como sair dessa camisa de força?
Solte-me me querido Deus, liberte-me.
Como tenho medo. Um medo tão grande, que mesmo com mais prestativo amigo não seria capaz de dividir tais aflições...choraria, no colo, no ombro, muda, cega, surda e inconsciente, nuda, nula, inerte, e somente meus suspiros diriam quão grande é tal confusão que me embriaga, que me faz querer lutar e levantar bandeira branca na mesma fração de segundos.
Não há mais o que refutar...........................................ou há?
Mas que fica realmente dificil de entender, fica, fica, fica.
O que é isso? hein vida?
Cada vez menos respostas...
É quase como querer participar de um jogo que você simplesmente ignora as regras, os adversários, seus poderes...
Tenho sono.
Boa noite, meu doce diário.

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