O olhar, ah! O olhar...
Aquele olhar de esguelha que me lançava prevendo uma travessura minha, prevendo ser cheirado no pescoço, perto da orelha com aquele ronco de quem tem vontade de morder, aquele olhar guardarei sempre comigo.
Guardarei comigo, o chulé de suas patinhas gordinhas e felpudas;
Guardarei comigo a deliciosa sensação de nossas brincadeiras, pega-pega, esconder, o susto, pega o osso;
Estará em meu coração sua eterna implicancia com a vassoura, o seu medo de que ela comesse tua comida, os "puns" que faziam a gente saltar do sofá e mais ainda sua expressão de paisagem quando isso acontecia, como quem dizia : Não fui eu....
Guardarei para o resto dos meus dias a imagem de sua felicidade ao correr na grama verde em um lindo dia de sol, o dia em que a pomba fez cocô em sua cabeça, aquela carinha que fez, me lembro tão ricamente como se fosse ontem, o dia que pegou o prato de água com a boca pela primeira vez anunciando sua sede, seu gosto pelo banho, por limpar o bumbum, a festa da tão esperada hora do passeio, a coçadinha matinal no peito enquanto eu ia ao banheiro, os rompantes na hora de brincar com as carinhas mais amadas, carregadas de personalidade...
Oh! meu precioso amigo, meu melhor, mais amado companheiro, a quem dediquei um amor imenso...como fostes importante, como fostes imprescindivel...
Obrigada por ter sido meu fiel parceiro.
Como dói, Lule... Como dói não te ter mais entre nós, como dói não poder imitar sua voz pela casa, não poder suspeitar seus pensamentos, sentirei tanto sua falta, ai meu amiguinho, meu filho, meu reflexo.
Espero que Deus te receba com muito amor, tanto quanto lhe dedicamos, e se o Chico Xavier estiver certo, terá a Nine e o Tio Ilmo para lhe fazer compania...
E quem sabe um dia, com sorte nos encontraremos.
Dói Lulilu...dói demais godinho guloso.
Como é triste a morte.
Como é triste a separação eterna.
Amor Muk, meu grande amor.
24 de agosto de 2011
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