Como se cultiva o amor?
Cultivar, como se uma planta fosse, porém, alguém saberia quanto de água se usa para regá-lo? Ou quanto de dedicação devemos nos empenhar? Devemos observá-lo para entendê-lo? Para saber quanto de luz lhe agrada, de quanto em quanto tempo devemos podá-lo?
Existe uma fórmula?
Difícil, não é?
O fato é que quando o amor entra pela porta de nosso coração, sonhamos que ele será eterno, intocável, belo. Nutrimos a estima de que através daquele sentimento iremos conquistar um bela família americana, de sorrisos brancos, de alegria vivida e estampada.
Mas a medida que se faz presente em nós, o amor, precisa de certos afagos, de troca, de afirmação, precisa sentir-se bem quisto, entretanto, nem sempre os atos endereçados a ele, cumprem com o desejado e ao invés, de sentir-se agraciado, percebe-se escudo de pequenas mágoas, da insegurança, da falta de reciprocidade, de cuidado, e esse escudo começa a enfraquecer, abrindo brechas para que os ressentimentos alcancem ao coração, e ao avistar uma janela aberta, o amor, simplesmente se esvai, lentamente, se esvai...
Um certo dia, esse coração, esvaziando-se, observa-se endurecido, embrutecido, e descrente. Até o momento em que livrar-se dos vestígios desse amor, torna-se a única solução, como um ser em busca de libertar-se de uma cólera.
E finda-se o belo sentimento.
Nada de familias americanas, apenas sobras, que por vezes são de saldo positivo, e por vezes, negativo.
Não sei a formula, que tipos de carícias o amor deseja, que motor é esse que o mantém vivo, a única coisa que sei é : Para amar, é imprescindível estar aberto a isso.
O resto, acho que vem junto, pois a medida da dedicação, dos afagos, do nível de afirmação, depende exclusivamente de um fator: o QUERER.
=)
12 de maio de 2012
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