7 de julho de 2010

Un attimo di sensibilità

É um tanto suspeito a maneira como os tempos de mudanças chegam, atropelam todo o concreto construído por nós, nos jogam novas verdades na face, levantam questionamentos que até então, estavam inertes, e nos obrigam a falar.

Precisei falar pra mim mesma que estava cansada das cobranças que exercia sobre mim quanto minhas notas da faculdade, pois minha vida é corrida, e portanto, não posso ser DEZ sempre.

Precisei falar pro meu coração: - Acalma-te, que deverás bater mais forte, mas no momento criado para ti, no momento em que houver a prudência dos que não tem pressa, a reciprocidade, a liberdade de ser e o poder exercer a individualidade.

Precisei falar às minhas amigas que lhes dedico a mais terna e sincera amizade, e que cada uma ocupa um espaço diferente, porque dou valor a coisas diferentes, e que de fato, meu olhar pra vida não é lá muito tradicional.

Precisei adoecer, para falar: minha saúde é o bem mais importante que a Vida à mim dedica, e devo honrá-la com a delicadeza das flores que sorriem ao desabrochar.


Sim, amansa-te "peixinha", e nade com intensidade, brinque com bolhas de ar, sacuda suas nadadeiras rumo ao bem, ao sons do seu coração; escute a natureza, pois ela sim, saberá indicar-te o caminho da paz a seguir...


A mensagem que vos trago hoje, queridos amigos, é de que tenhamos mais sensibilidade para escutar a vida, e quanto ao fluxo que nos envolve, que siga a velocidade que bem entender!

;)

=*

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